Mais Valor
em Saúde
Cimentar a cultura de Value Based Healthcare (“VBHC”) para
melhorar a qualidade da prestação de cuidados de saúde do SNS.
VHBC para Profissionais de saúde – Incubadoras de formação
Equipas de projeto e consultores em trabalho conjunto de implementação
Indicadores, outcomes e satisfação dos utentes
Projeto HD Signal, da ULS Tâmega e Sousa
Projeto Integração Vertical e Horizontal da Consulta de Demências da ULS Alto Minho
Projeto Unidade de Diagnóstico Rápido, da ULS Matosinhos
Capacitação para Automonitorização de Utentes Sujeitos a Terapêutica Anticoagolante, com Recurso à Telemonitorização Remota em Tempo Real e Teleconsultas
Avaliação de Úlceras por Pressão em Contexto Domiciliário com Recurso a Imagem Digital/Dispositivo Móvel
Aplicar a cultura de VBHC promovendo a colaboração entre diferentes áreas e integração de cuidados para a Criação de Mais Valor no SNS e de melhores resultados em Saúde para a comunidade
“Numa perspetiva de gestão no sector da saúde, a abordagem “value based healthcare” procura a otimização do processo de prestação de cuidados de saúde.
Numa perspetiva mais ampla de sistema de saúde, o conceito de “value-based healthcare” abarca quatro princípios gerais:
Prof. Pedro Pita Barros
Componente formativa que visa habilitar os participantes na metodologia e princípios basilares de Value Based Healthcare (VBHC), permitindo-lhes identificar quais os outcomes diferenciados da componente de custos e conhecer modelos de entrega de cuidados otimizados.
Atribuição de 4 Bolsas no valor individual de 50.000 euros em consultadoria, a projetos de implementação de metodologias VBHC em Hospitais do SNS.
As sessões de formação oferecem uma oportunidade única aos profissionais da área da saúde para aprofundarem os seus conhecimentos sobre Value-Based Healthcare (VBHC) e conhecer boas práticas a nível mundial.
7 DE ABRIL DE 2025
9 DE ABRIL DE 2025
10 DE ABRIL DE 2025
O envelhecimento da população é uma realidade atual transversal aos diferentes sistemas de saúde, com implicações significativas em todos os domínios da sociedade. Dados do Eurostat prevêm que a população de idosos entre os 75 e os 84 anos aumente cerca de 56% até 2050, passando de 962 milhões em 2017 para 2,1 mil milhões em 2050. Um dos sectores mais fustigados por esta nova realidade demográfica, é o sector da saúde, cada vez com mais utentes, mas com menos profissionais de saúde e orçamentos deficitários. Atualmente, os Serviços de Urgência são, a porta de entrada no sistema de saúde, sendo inevitavelmente locais sobrelotados, com atividade 24 horas por dia e idealmente, de permanência curta. No entanto, verifica-se que os doentes com idade superior a 65 anos, com maior fragilidade e maior número de comorbilidades, permanecem mais tempo no SU, têm maior probabilidade de ser internados, acarretando custos acrescidos para o sistema de saúde. No caso específico do SU da ULS Santa Maria, por ano, recebe cerca de 30% de doentes acima dos 65 anos, 25% dos quais, são admitidos numa enfermaria. Por forma a colmatar este problema, um grupo de sociedades internacionais, elaborou linhas orientadoras específicas para os doentes geriátricos em contexto de urgência hospitalar. No seguimento destas orientações a American College of Emergency Physicians desenvolveu um programa de acreditação internacional de serviços de urgência geriátricos. O Serviço de Urgência Geriátrico é um conceito de inovação hospitalar, o qual consiste na criação de salas e espaços separados dentro do SU, semelhantes às salas de emergência pediátrica, com uma equipa treinada e dedicada exclusivamente aos cuidados de emergência para idosos. O projeto, Serviço de Urgência Amigo do Idoso pretende implementar uma mudança do paradigma da assistência ao doente idoso, criando um serviço respeitador das diferenças, privilegiando a qualidade, a dignidade, a privacidade e a segurança dos cuidados prestados.
O Programa Assistencial Integrado CONSIGO (PAI CONSIGO), procura aliar de forma integrada diversas abordagens complementares à pessoa com DPOC, nomeadamente, o desenvolvimento do Percurso Assistencial Integrado da pessoa com Multimorbilidade (PAI MM), um Programa de Reabilitação Respiratória com uma ação multidisciplinar, o desenvolvimento da telessaúde e o Programa de Gestão de Caso. A sua implementação será realizada em diversas fases: Fase 1: Identificação administrativa das pessoas da ULSLA com diagnóstico de DPOC, integração das que cumprirem os critérios de inclusão no PAI MM e confirmação diagnóstica. Fase 2: Orientação no PAI MM: Avaliação médica, definição de um percurso assistencial de acompanhamento e referenciação conforme cumprimento de critérios. Fase 3: Definição da Abordagem à pessoa com DPOC: As pessoas referenciadas para o Programa de Gestão de Caso serão orientadas para uma avaliação e definido um Plano Individual de Cuidados (PIC). As pessoas referenciadas para Programa de Reabilitação Respiratória serão avaliadas em consulta de Fisiatria na qual é definido o risco clínico, o tipo e o local de intervenção que, de forma geral, inclui: Sessões educativas sobre Literacia DPOC; ensino e treino de técnicas autónomas de controlo de sintomas e sessões práticas de ganho de capacidade funcional: Fase 4: Promoção da estabilidade: Esta assentará num sistema de monitorização múltipla, coordenada e contínua, nomeadamente, auto-monitorização por pessoa/ cuidador e a auto-monitorização apoiada por IA a “Hilly” (assistente virtual).
O aumento dos custos na área da Saúde é uma realidade com a qual as instituições de saúde se deparam, fruto da inovação das tecnologias de saúde e do envelhecimento da população. Por outro lado, a criação das Unidades Locais de Saúde (ULS) foi acompanhada por uma alteração do modelo de financiamento do setor da Saúde, promotora de maior eficiência na prestação de cuidados. Neste contexto, a ULS Gaia-Espinho (ULSGE) assumiu o desafio de transformar a sua prática clínica habitual em clínicas multidisciplinares baseadas em valor, utilizando dados estruturados que capturam o valor dos cuidados prestados numa ótica 360º. Esta abordagem promove uma prática clínica com maior eficiência operacional e financeira, baseada em práticas de Value-Based Healthcare (VBHC). Assim, a ULSGE, em parceria com o Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance - EMHA (o qual integra) e o seu parceiro tecnológico knok, desenvolveu ferramentas para a automatização de jornadas do utente e a quantificação do valor entregue ao utente aquando da prestação de cuidados de saúde. Pretende-se assegurar a recolha e agregação de dados estruturados de saúde, alimentando ferramentas de suporte à tomada de decisão clínica (dashboards), de investigação clínica (estudos de RWE) e relatórios de custos, efetividade e segurança que guiem acordos de partilha de risco (Risk-Sharing). Com este projeto e o suporte dos seus parceiros, a ULSGE irá criar e ativar em 3 meses 15 jornadas do paciente, envolvendo mais de 2000 pacientes em áreas de clínicas distintas, desde a oncologia (p.e., Cancro do Pulmão e Linfoma) à infecciologia (p.e., HIV). Estas jornadas deverão permitir estabelecer os primeiros acordos de partilha de risco a 6 meses da implementação do projeto, altura em que também deverão ser concluídos os primeiros estudos de RWE. Através do EMHA, pretende-se assegurar a rápida disseminação deste projeto para as três restantes ULS do Consórcio - ULS Região de Aveiro, Entre Douro e Vouga e Matosinhos.
No ULS S José existem várias experiências consolidadas de utilização de telesaúde, no entanto, estamos ainda muito longe de explorar todo o seu potencial. O mesmo está associado com a elevada diferenciação dos nossos profissionais, com a ligação ao mundo académico, com a complexidade, diversidade e com o volume de cuidados que prestamos, que nos permitem ter escala significativa e diferentes abordagens. O centro de telesaúde -ATENTO- enquadra-se na estratégia de disponibilização de telesaúde a doentes crónicos complexos que são acompanhados pelos diferentes serviços e consultas do CHULC. Pretende-se que o ATENTO seja o elemento agregador de todos os cuidados e-saúde prestados no CHULC, funcionando como cúpula e simultaneamente fazendo apoio transversal a todas as equipas e sistemas de TIC já em funcionamento. Na implementação de uma estratégia de e-saúde é prioritário delinear o percurso do doente desde a prevenção, acesso aos diferentes níveis de cuidados de saúde para diagnóstico e tratamento, seguimento domiciliário e na comunidade. Os doentes com estadio mais grave da sua doença crónica serão telemonitorizados pelo Centro de Telesaúde-ATENTO, mantendo-se assim uma vigilância mais apertada pela Equipa e o seu médico especialista (referenciador). A articulação e transição com outros níveis de cuidados assume particular relevância no percurso de prestação de cuidados aos utentes com patologia complexa, de forma a permitir o acompanhamento dos doentes nos diferentes níveis de cuidados por diferentes equipas como, medicina geral e familiar, enfermeiros de família, enfermeiros especialistas em reabilitação, fisioterapeutas e nutricionistas, entre outros, promovendo a literacia para a saúde e a gestão das pessoas com multimorbilidade, promovendo ganhos em saúde.
Números do Mais Valor em Saúde
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